Blog da Perestroika

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O cu doce de Salvador Dali.

Acho que a publicidade, às vezes, tem um discurso um pouco hipócrita. A gente fica falando "da busca pelo novo" quando, na verdade, nada, ou praticamente nada do que a gente faz, é realmente inédito. E sinceramente, não vejo nenhum problema nisso. A única coisa que me incomoda mesmo é ficarmos fazendo de conta que o nosso negócio é mais inovador do que realmente é.

Explico.

Vejam só esses dois exemplos. O primeiro vídeo foi criado por um fã do Daft Punk, que pegou a música "Harder, Better, Faster, Stronger" e fez um clip caseiro, todo analógico, e muito legal.



Na seqüência, veio um segundo clip, criado por duas meninas, em cima da mesma música, da mesma linguagem, dos mesmos recursos analógicos - mas de uma forma diferente (contribuição do nosso aluno Pinky Demutti).



Mesmo conhecendo a primeira versão, e mesmo percebendo elementos comuns, não há como não gostar do segundo vídeo. E por que isso acontece?

Lá em 1500 e pouco, um tal de Giuseppe Arcimboldo inventou os primeiros princípios do Surrealismo. Eram pinturas muitíssimo estranhas para os padrões estéticos da época. Na verdade, o Surrealismo só foi surgir como movimento muitos anos depois.

Fico pensando se o Salvador Dali, que pegou esses mesmos princípios e potencializou, que levou ao limite mais fantástico da imaginação, ficasse de cu doce. "Ah, isso já foi visto. Temos que pensar em algo totalmente novo". E nunca materializasse os quadros que todos nós admiramos.

Acho que existe na propaganda um certo purismo exagerado atrás do novo. Pra mim, a questão não é o ponto de partida. É o ponto de chegada. Se você conseguir agregar elementos novos a algo antigo, feito. Como nos clips do Daft Punk acima.

Certa vez li e nunca vou mais esquecer. "Saber copiar também é inovação".

Mas claro, tudo sempre dentro do bom senso.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

MIT confirma Prêmio Boris Yeltsin da Perestroika

Há uma semana, aconteceu no MIT (Massachusetts Institute of Technology, provavelmente o maior centro de tecnologia e inovação do mundo) a segunda edição do Futures of Entertainment. É um puta evento que, como o próprio nome diz, discute o futuro do entretenimento, mas também da publicidade, internet, mobile media, cultura pop, pesquisa de consumo e das chamadas ferramentas de mídia social.

Entre os vários fodalhões que participaram, estavam lá: Jesse Alexander (produtor e escritor da série Heroes), Mark Davis, (Social Media Guru do Yahoo), Jeff Gómez (CEO da Starlight Runner Entertainment, estúdio que criou o comercial Happiness Factory da Coca-Cola), e muitos outros figurões.

Ironicamente, as palestras aconteceram num momento muito importante para a indústria norte-americana. Exatamente durante a greve dos roteiristas, que estão reclamando sobre direitos autorais na venda de DVDs e downloads. Tudo isso só reforçou a discussão de quanto a internet, o celular e o iTunes estão reformulando o modelo de negócios de mídia e conteúdo.

Em função do evento, nos últimos dias, um dos nossos professores esteve em contato direto com o Doutor em Convergência de Mídias do MIT, Sam Ford. No meio da conversa, o Doutor recebeu o link com um trabalho dos nossos alunos. O Pitaco da Laura, vídeo criado para a disciplina do Felipe que fala exatamente sobre convergência de mídias.

Vejam só a resposta emocionada do cara.



É isso aí. Um dos cabeções do MIT pagou pau afu pro vídeo. Nessa hora, dá vontade de levantar um cartaz dizendo "a gente já sabia". Tanto que o Pitaco da Laura foi um dos dois vencedores do Prêmio Boris Yeltsin do semestre passado.

Quem imaginaria que, com apenas 9 meses de vida, a Perestroika já estaria sendo falada dentro do MIT, hein?

Parabéns, Laura. E vamos rever o vídeo, porque ele merece.



P.S.: Em breve, esperamos receber um email da NASA elogiando o Golpe do Facco.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mico Leão Dourado

Eu sempre achei que sempre houve um bucado de histeria em volta do assunto ecologia. Veja bem, não tenho nada contra a ecologia. Desde que ela fica na dela e não me incomode. Tipo, não quero que as árvores se fodam, que as calotas derretam, que as aves marinhas fiquem cobertas de óleo. Não quero que ninguém sofra e tals.

Mas tem gente que exagera muito.

Desde os primórdios da vida sobre a terra, muito animal já foi extinto. Já teve mais espécies extintas do que a soma de todas as que existem sobre a terra hoje. Fora os dinossauros, os mamutes e o homem-de-neandertal, tem uma pá de bixo que já era. E tá, estamos aí, vivendo numa boa. Ninguém morreu por causa disso, né? Fora quem morreu.

Mas tá. Tu tá aí, lendo o post, com certeza bem melhor que se ainda tivessem dinossauros na banda. A extinção é uma forma de evolução, eu diria. As galinhas, por exemplo, acho que já não precisamos mais dela. Já temos formas de carne mais evoluida. E esse negócio de querer ficar salvando todo mundo é não é muito natural. Talvez não seja nem muito ecológico.

Falando sério: o mico-leão dourado não vai fazer TANTA falta assim, né? Tem bastante macaco de diversos tipos pra cobrir por ele.

Alguém consegue me explicar por que tanta preocupação com os miquinhos?

Novo professor.

A partir de sábado que vem, a Perestroika tem um novo professor.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

HOJE FUI AO CENTRO

Tirei esses 3 primeiros dias da semana para organizar a minha pauta da vida pessoal. Marcar médicos, pagar impostos, arrumar o DVD player. Coisas que - vocês vão ver em pouco tempo, a gente nunca tem tempo para fazer. E daí uma das coisaas que eu tinha que fazer era no centro. Fazia bastante tempo que eu não ia ao centro.

Foi um saco, por causa do trânsito, que tava muito foda. E mais o problemas de estacionar no centro, que é bem foda. E mais caminhar no centro. E ficar meio em dúvida se a Marechal José Inácio é quantas antes da Otávio Rocha ou se é mais pro lado da Dr. Flores.

Mas eu vivi uma cena que foi ducaralho lá no prédio da Galeria Malcom. Na hora que aconteceu, pensei "É isso que eu vou postar hoje". Uma típica cena de piada da vida real, que, inclusive, faz parte do conteúdo da minha aula do Módulo 2. Sensacional.

E hoje era meu dia de postar. Tinha que postar até a meia-noite.

Mas no fim, tinha tanta coisa na minha pauta pessoal, que acabei chegando tarde em casa. Bem cansado. E essa história precisa ser contada com calma. Com inspiração. Com detalhes. E logo que eu entrei no computador, fiquei trocando uma idéia com o Guile e com o Michel e com a Gabi Elias por MSN, tirando algumas dúvidas deles sobre questões da Perestroika, e, quando me dei conta, já tinha passado da meia-noite.

Então, peço a todos desculpas por não ter postado no prazo que eu tinha como compromisso. Foi realmente foda meu dia. Mas amanhã mesmo vou escrever a história do centro como ela merece ser contada e vocês vão ver que valeu a pena esperar.

Abraço,
Felipe

***************

Senhoras e senhores,

E assim terminamos a aula de hoje. Uma demonstração prática de que o método da Abordagem Sincera, quando usada com técnica, realmente é capaz de sensibilizar o cliente. E transferir a reunião.

Obrigado
A direção de Perestroika.

domingo, 18 de novembro de 2007

Construção de personagens

Um dos assuntos que eu mais tenho estudado nas últimas semanas, e que tem boas chances de aparecer nos novos projetos da Perestroika, é construção de personagens. Coincidência ou não, recebi por email um texto do Fernando Meirelles falando exatamente sobre isso.

A dica foi do Guilherme Rech, indicado da Turma 1, que viu no Blog do Ensaio Sobre a Cegueira:
http://blogdeblindness.blogspot.com. Por sinal, o Blog em si já é uma dica ainda melhor que o próprio post.

Pra quem não sabe, Ensaio Sobre a Cegueira é uma adaptação do best-seller do Saramago que vai para o cinema pelas mãos do Fernando Meirelles.





Post 8: Sobre Esmalte, Maconha e Lance de Dados.

Durante um ensaio, o Gael (García Bernal) andava vendado por um corredor cheio de lixo cenográfico quando pisou num tubinho circular. Abaixou-se, pegou o volume sob seus pés e sem saber do que se tratava, desrosqueou a tampinha e cheirou. Era esmalte. Teve um impulso de passar na unha, mas se conteve. Esta pequena experiência casual modificou a linha de seu personagem e, com isso, o filme todo.

Convidei o Gael para fazer o papel do Rei da Camarata 3 porque imaginei que ser ia mais surpreendente um vilão boa pinta, com cara de garotão inofensivo. Já haviam me dito que ele é um ator que costuma interferir bastante na criação de seus personagens e essa foi mais uma razão para chama-lo. Gosto de ouvir idéias alheias e as uso sempre. Quando a gente coloca fichas no inesperado, ele acontece. Paguei para ver.

O Gael chegou no Canadá só em nossa terceira semana de filmagens, e foi no seu primeiro dia de ensaio que ele pisou no tal vidrinho. Ao cheirar o esmalte, pensou que o mesmo poderia acontecer com seu personagem e, portanto, o Rei da Camarata 3 poderia perfeitamente estar com as unhas pintadas na cena onde promove uma orgia com as mulheres das outras camaratas. Achei a idéia meio esquisita, mas dei corda. Não queria cortar a onda dele no nosso primeiro dia de trabalho. Quando a Micheline, maquiadora, soube disso veio me perguntar se eu queria mesmo pintar as unhas dele de vermelho. Minimizei:
"A cena é escura, nem vai dar para ver direito. Allons y*"
(* "Vamos nessa", em francês. Ela é de Quebec)

Para que o personagem não fosse confundido como uma drag-queen em potencial, ou para que o espectador não achasse que estivesse assistindo a "Má Educação-II" ao ver o mexicano com as unhas pintadas, antes de rodar a primeira cena do Rei pedi que ele encontrasse o esmalte por acaso, enquanto falava seu texto. A idéia era fazer o uso do esmalte parecer mais acidental e menos intencional. Só que ele foi muito mais longe e fez metade da cena mais concentrado no esmalte do que em seu texto. Achou o frasco, pegou, abriu, cheirou, passou o esmalte em cada unha, assoprou, esbarrou no vidrinho que caiu no chão, saiu procurando. Ia falando com os outros personagens completamente distraído, interessado apenas no esmalte. A cada tomada, ele acrescentava mais algum detalhe desta historinha paralela. O resultado ficou muito engraçado. O vilão cruel ficou parecendo um trapalhão que havia fumado três baseados, alheio ao sofrimento que estava provocando ao seu redor. Um cara mais irresponsável do que perverso e talvez por isso mesmo até mais assustador. Gostamos do resultado.

Uma vez encontrado este tom, resolvemos fazer as outras cenas do Rei na mesma direção. Com isso esse vilão meio xéu-bléu-bléu acabou virando o personagem mais cômico do filme. O espectador deverá detestá-lo por suas atitudes mas, ao mesmo tempo, poderá ter alguma simpatia pelo seu tom de moleque descompromissado. Humor é sempre um golpe baixo. Difícil resistir.

E foi assim que aquele pequeno incidente no corredor funcionou como um gatilho para que o Gael inventasse seu personagem. O tom encontrado trouxe oxigênio para a história e abriu um viés que não estava nem no roteiro e nem na minha cabeça no início das filmagens.

Lição do dia:
Criação é assim. Como um lance de dados, jamais abolirá o acaso.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Objetivos Turma 2

Director's Label

Todos vocês já ouviram falaram de um tal de Michel Gondry. E muitos de vocês talvez tenham ouvido falar do selo Director's Label, que reuniu os trabalhos do próprio Gondry, do Spike Jonze e do Cris Cunningham num DVD muito bacana. Uma excelente fonte de referência.

Pois o volume 2 já está à venda. Assim como o Silvio Santos, eu não vi, mas recomendo.

Nessa segunda edição, os diretores escolhidos foram Mark Romanek, Anton Corbijn e Stéphane Sednaoui. Além do multipremiado Jonathan Glazer, um verdadeiro ícone da propaganda moderna. Foi ele quem dirigiu o Sony Bravia das tintas (já postado nesse blog) e alguns dos comerciais mais memoráveis da última década.





terça-feira, 13 de novembro de 2007

Vai tomá no cu, filho da puta!



Rafael Tronquini, aluno da segunda turma da Perestroika é um dos 4 finalistas nacionais do VW Route. E tá mandando bem. No projeto e na entrevista. Parabéns, Tronquini.

http://www.portal3.com.br/_noticias/2007/11/02/not_12-11_4.htm

Um Dia De Fúria

No último sábado, vocês devem ter notado que eu estava um pouco mais tenso que o normal. Em parte porque alguns acontecimentos da aula me deram motivo para reagir assim. Mas o grande vilão foi o stress. É impossível acumular todos os compromissos que assumi nas últimas semanas sem afetar o humor.

Se de alguma forma eu ofendi alguém ou disse alguma coisa que possa ter ultrapassado o limite do bom senso, por favor: me desculpem. Definitivamente, não estava no melhor dos meus dias.

Com o passar dos anos, fui mudando radicalmente a minha forma de enxergar a propaganda. No início da carreira, era a minha vida. Não saía pra almoçar, ficava sempre até mais tarde, nem reclamava de ir final de semana. Falava para os colegas de faculdade "saí ontem onze da noite, tive que ir sábado e domingo, faz um mês que eu não tenho final de semana". Achava o máximo.

Aos poucos, percebi que grande parte do meu horário extra-pauta era porque eu ficava zoando durante o dia. E aí tinha que recuperar o tempo perdido na noite. Ou pior: muitas vezes eu ficava por ficar. Chegava 19h, puxava um papo, o pessoal pedia pizza, eu ia ficando, trabalhava meia hora, conversava um pouco mais. Aí lá pelas 23h, quando eu estava no bagaço, ia embora. Achando que tinha trabalhado pra caralho.

Na verdade, eu estava tentando convencer a mim mesmo que era mais dedicado que os outros. Quando, na verdade, meu número de horas de trabalho era baixíssimo.

Ainda estagiário, me dei conta desse padrão e mudei rapidinho. Notei que o mais importante não era o número de horas dentro da agência, mas o número de horas produtivas dentro da agência. Foi aí que eu vi meu trabalho evoluir bastante. Porque o extra-pauta deixou de ser um misencene e se transformou num diferencial competitivo de verdade.

O dia-a-dia do criador mascara bastante isso. Na maioria das vezes, se você quiser, pode passar o dia fazendo de conta que trabalha. O exemplo clássico é o brainstorm. Sem muita disciplina, o brain vira conversa fiada em questão de minutos.

Mas aonde eu quero chegar com tudo isso? Em duas dicas.

Primeira: não deixem a propaganda fuder a vida de vocês. Quem quiser ficar até tarde ou trabalhar no final de semana, beleza. Também não vou ser hipócrita. Acho que o início da carreira é a melhor época para o cara mostrar serviço. Mas façam disso uma coisa produtiva, ou vocês não vão estar perdendo de ambos os lados.

Segunda: quando o peso da pauta ultrapassar o lógico, e a vida de vocês se transformar num Carandiru remunerado, pensem bem. A gente não veio ao mundo pra ficar trancado dentro de uma agência. Mas não adianta ficar reclamando para os colegas no horário de almoço ou se lamentando para a namorada. Ou você faz alguma coisa para mudar, ou aceita as conseqüências. Porque certamente o seu chefe não vai virar para você e oferecer uma folga.

Tenho vivido Um Dia De Fúria atrás do outro. Mas dei uma sorte filha da puta. O auge do stress coincidiu justamente com o início das minhas férias. A partir de quarta, eu deixo de ser William D-fens Foster para ser Ferris Buller.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Só pra terminar de Salão.

É muito legal ver vários alunos e ex-alunos da Perestroika mandando bem no Salão. Não vou lembrar de todo mundo, mas sei que teve muita gente fazendo bonito lá no palco.

Dentre todos os trabalhos vencedores, queria destacar os spots criados pelo Tiago Ferrari e pelo Felipe Lermen, ex-alunos da Perestroika. O júri premiou com Prata. E num ano em que a categoria Rádio estava com um nível altíssimo, essa Prata fica ainda mais valorizada.

Parabéns aos dois.

sábado, 10 de novembro de 2007

Volte até a primeira casa.

Começo a escrever este post às 5:41 da madrugada de sexta para sábado. Tudo porque fui acordado por uma ligação de tirar o fôlego. Meu irmão (não o Pinky, o outro) tomou todas, bateu o carro, se enrolou com a polícia e eu tive que ir lá dar uma força. Missão cumprida. Ninguém se machucou, ninguém foi em cana. Só eu, que agora perdi o sono e aproveitei a internet pra me distrair.

Quando a gente é gurizão, faz muita merda. E exatamente por ser gurizão, a gente sempre pensa que não vai dar nada. Não usa camisinha, compra briga por bobagem, dirige no trago. A relação da juventude com a vida é muito instantânea. Um cara de 20 e poucos anos não consegue ter uma visão de médio prazo. É tudo de agora pra agora.

Eu canso de ver estagiários talentosos se queimando por bobagem. E confesso pra vocês que, com o passar do tempo, tenho achado isso cada vez mais comum. Gente que não cuida horário, que não respeita a hierarquia, que reclama de qualquer coisinha, que faz corpo mole na hora errada. Acho cômico quando um assistente chega atrasado, nitidamente de ressaca, e inventa uma desculpa esfarrapada. Ou quando vai trabalhar chapado e acha que ninguém vai perceber. Ou quando passa o dia no MSN, ou no e-mail, ou coçando o saco, e acha que não vão notar.

Construir uma carreira exige planejamento, dedicação e muitos cuidados. Mesmo que você sempre ande na linha, um passo em falso fode tudo. Mais ou menos como aqueles jogos de tabuleiro. Você está quase no finalzinho, quando tira uma carta "Seu chefe encheu o saco das suas desculpas. Perdeu tudo. Volte até a primeira casa."

Sugiro que todos vocês releiam o "Manual do Estagiário" do Eugênio Mohallem, que entregamos no CD da aula inaugural, mas também pode ser encontrado com facilidade na internet. Tudo o que ele fala sobre a postura de um assistente é lei. Até porque, tudo o que ele fala sobre qualquer coisa é lei.

Você é um produto, mas você também é a agência responsável por esse produto. Pense a médio/longo prazo. Coloque cada tijolinho no capricho. O muro não precisa ficar pronto rápido. O mais importante é que, no final, a parede esteja bem sólida. Se você fizer tudo direitinho, um dia pode estar criando comerciais tão bacanas como este.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DCS - Agência do Ano



Salão para cardíacos. Foi o Salão mais disputado dos últimos anos. Tudo só foi decidido com os GP's e os Profissionais do Ano.
Foi emocionante mesmo. A gente ficava contando os pontos e a liderança mudava a cada resultado que era revelado.
Quando a Agência do Ano foi divulgada nossas mesas explodiram.
Valeu pela torcida.
Abaixo, a lista dos GP's.


Grand Prix
JORNAL
Agência: DCS
Cliente: Iguatemi
Título: Donna Fashion Iguatemi 2007
CARTAZ
Agência: Competence
Cliente: Ministério do Desenvolvimento
Título: Desaparecidos
MÍDIA EXTERIOR
Agência: DCS
Cliente: Vonpar
Título: Elevador
RÁDIO
Agência: Escala
Cliente: Zero Hora
Título: Série Verão
REVISTA
Agência: Novacentro
Cliente: Revista Voto
Título: Bandeiras
TV e CINEMA
Agência: DCS
Cliente: Olympikus
Título: Quadras

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Lotou



Quem ainda não visitou a Vulgo.
Por favor, apareça. A loja está dando aula.
Tá transbordando de bom gosto. Fiquei realmente impressionado.
É uma ótima combinação de idéia, bom gosto e pertinência. A Padre Chagas vai ser outra. A loja descolou de tudo.
Em pouco tempo a Vulgo construiu a sua personalidade. Lembram da aula sobre esse assunto?
Continua com a proposta "maloca na padre chagas", mas tá diferente e melhor.
A loja tá maior. Tem produtos diferentes que merecem uns bons 30 minutos de atenção, como livros, revistas, almofadas, bonequinhos, toys. Nessa meia hora reparem cores, formas e combinações. Outra aula.
Pergunta para os mais atentos, qual a grande diferença desta Vulgo para a de antes?
Agora tem vitrine. Na minha opinião, isso vai fazer uma diferença enorme. A marca vai ter mais exposição e vai seduzir ainda mais.
Taí um desafio para os proprietários. Ter sempre uma vitrine bacana.
Tenho certeza que será uma vitrine melhor que a outra. Mais uma aula.
O mais legal é que tem todas essas coisas diferentes, mas não desviou do seu caminho. Outra aula.
Teve mais de 700 pessoas na noite da inauguração. E não teve nenhuma mídia paga para realizar isso.
Idéia boa não precisa custar caro. Outra aula.

Pô Marcio, depois de todos esses elogios tu podia me vender aquele tênis, hein?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Corrente positiva.

Boas novas.

Três professores de vocês são finalistas no Salão da Propaganda, o maior prêmio do nosso mercado. O Rafa vai em busca do terceiro caneco de Diretor de Arte do Ano. O Tiago e o Márcio tentam repetir o Salão passado, quando foram Redator e Anunciante do Ano respectivamente.

Verdade seja dita: tá foda. E não é papinho. Os concorrentes são fortíssimos e, a julgar pelo short-list, os outros candidatos têm possibilidades bem mais reais. Mas vai saber, né? Talvez com uma corrente positiva dos alunos da Perestroika, dê pra virar esse jogo.

Quinta-feira sai o resultado. Independente do que acontecer, já vale a comemoração. Ficar entre os três indicados, num mercado com tanta gente boa, não é pouco.

E com certeza vale dividir isso com vocês, alunos e ex-alunos. A Perestroika tem nos ensinado muita coisa. A convivência, as perguntas, a curiosidade. Tudo isso contribui - e contribui muito - para o crescimento de nós quatro. De alguma forma, vocês também estão nessa peleia.

Valeu por tudo, galera. Vocês são do cacete.

Semana da Comunicação



Mais um ano, e chegou a época da Semana ARP da Comunicação.
A cada ano a ARP melhora a organização. O evento fica mais bem acabado, fica mais caprichado.
Esse ano promete. Estamos todos na expectativa de um grande evento.
O mercado todo espera esse momento de reflexão, de encontro de amigos (afinal, a gente trabalha tanto que nunca tem tempo de encontrar essas pessoas).
Este ano a Semana ARP da Comunicação vai ser no Bairro Moinhos de Vento.Todo o bairro está decorado com adesivos, placas, boxes, lounges e painéis.
Toténs da ARP estão distribuídos pelo bairro colocando à disposição de todos um jornal com todo o Short list do salão e a programação de palestras e eventos.
Portanto, quem ainda não tem o seu tem que correr.

Serão várias palestras e atrações espalhadas pelo bairro.
Ontem foi a abertura oficial da Semana com uma palestra do Faustão.
A programação de hoje promete. A palestra as 15h do fotógrafo Celso Chittolina com o manipulador de imagens Márcio Negherbon no Press Café - Hilário Ribeiro, 281 é a minha dica de hoje.
Quem puder dar uma escapada do trabalho e depois voltar, eu recomendo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

VULGO - Marina Ferreira

Vejam que bacana o vídeo da Marina. Vamos dar uma mexida, mas a idéia ficou legal e já tá aí pra galera conferir.

Vulgo - Inauguração - 06/11/2007

Muito bacana o vídeo do Gustavo, Michel e Lucas. Mais tri ainda é que vem junto com uma ação.

A idéia é fazer o vídeo passar na loja. O cara que lembrar de 10 personagens que estão presentes ganham X em desconto.

Essa versão é pra falar do dia que abre a loja. Por sinal, estão todos convidados pra bagunça na Padre Chagas, a partir das 20h.

Vulgo Prendedores

Vale a pena ver o vídeo/vinheta que a Ana Rovati fez. Idéia muito bacana, trilha legal, diverte qualquer um.

Ações Vulgo 1

Acabou o mistério.

O balanço das ações que foram pensadas pra Vulgo é positivo e a partir hoje vou mostrar os que mais se destacaram E QUE SÃO BACANAS DE MOSTRAR NO BLOG. Tipo assim, ações apenas descritas tem que ser executadas, fotografadas e aí sim, postadas.

Tem algumas idéias bacanas mesmo, que respeitaram a verba e podem ser muito eficientes se colocadas em prática. Outros pensaram bem mas extrapolaram a grana. Tem também as idéias com insights interessantes, mas que pra fazer valendo Brahma MESMO teria que dar uma garibada. Falta, digamos, uma orientação, coisa que numa agência seria papel do diretor de criação. Faz parte, é o processo de trabalho mesmo. O importante é ver a faisca. Ver o neguinho pensando fora da bolha.

Vou tentar colocar o máximo delas na rua. É barbada de fazer. Se vocês curtirem vamos agitar e organizar o calendário pra isso. A maioria é atemporal, então rola fácil.

Aconteceu tb o seguinte: algumas idéias se repetiram. Não vou escrever no blog quem tb fez, mas não pensem que dormi no ponto e não me liguei. Aí quem tb passou pelo mesmo caminho pode colocar algum comentário no post. A idéia de andar com um cabideiro na Padre Chagas por exemplo, é tri legal e vi nuns três trabalhos. É barata, chama atenção, apresenta o produto e fala com o público da Vulgo que circula um montão pelas ruas no horário do almoço, por exemplo.

Na próxima aula, os interessados podem me procurar, e aí comento individualmente, com mais detalhes, minha opinião sobre as ações.

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O primeiro trabalho que quero publicar foi feito pelo Gustavo Panichi, Lucas Peixoto e Michel Morem. Está muito bem apresentado e tem várias ações bacanas. As ações do boeiro e dos cavaletes já estão em produção e assim que for executada vem pra cá pra todos conferirem.






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Outro trabalho que chama atenção é do Maurício Antunes. Uma das ações é divertida e tem um conceito forte pra caramba: Porto Alegre veste Vulgo. Rende uma barbaridade e é simples de fazer. Adorei,

Confiram o layout. Bacana mesmo.





Bom, pra iniciar é isso. Parabéns a todos que se puxaram. Os próximos posts vem com vídeos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Edição extraordinária.

Vocês devem ter recebido um email bem importante, falando sobre os dois amigos que poderão indicar para a próxima edição da Perestroika. Pensem com carinho nos nomes e enviem para o endereço indicado até 9/11. Se por acaso alguém não recebeu esse email, fale comigo.

Abraços.
tg