Blog da Perestroika

sábado, 29 de setembro de 2007

Philippe "Star"

Tenho que tirar o chapéu pra esse Philippe Starck. Já tinha ouvido falar, tinha visto algumas coisas, mas agora que sou cobaia de uma experiência do cara, tenho que reconhecer: ele tem MUITO a manha.

Ao menos o Hudson Hotel em Nova York é animal. Foge radicalmente dos padrões americanos de Holiday Inn, Shareton, Marriott e outros do gênero e é um sucesso, de crítica e público. Está no guia de NY da Wallpaper e, ao mesmo tempo, vive com o quartos e bar lotados.

O quarto é legal. Poderia ser maiorzinho e ter mais coisas, e não seria dizer que é luxo, afinal até o Dunas Praia Hotel em Torres tem frigobar no quarto e vidro, ao invés de cortina, no box do banheiro. Mas, ACHO, a proposta é essa mesmo. Reduzir ao máximo os custos em volume e oferecer um hotel botique low cost distante uma quadra do Central Park.

O Hudson foi o primeiro hotel que reservei quando ainda achava a diária salgada (319 dólares + taxas). Mas depois de procurar exaustivamente (tentei de verdade), não consegui achar outro hotel BEM LOCALIZADO, e com um astral mínimo, por menos. Resultado: fui obrigado a ficar aqui. Ainda bem.

Buenas, seguindo: acho que a proposta foi construir um hotel acessível e que, para compensar a falta de regalias no quarto, desse um show na área comum e estimulasse os hóspedes a ficar mais tempo fora do que dentro da sua habitação. A máquina de gelo no andar, por exemplo, fica num barzinho. Ali os hóspedes já podem começar a conviver caso assim queiram.

Mas é no lobby que está o espetáculo. A pessoa entra no hotel e dá numa escada rolante que, ao subir, já entende que está num lugar diferente. E é verdade. O cara chega na recepção e tem a sensação de que o mundo deveria ter mais disso. Faz bem para os olhos. E como.





Encantado com o que já viu, o cara acaba conhecendo as 4 áreas projetadas pra ele ficar jogado e já fazer do hotel um programa animal em NY. A "biblioteca" é impressionante (é um bar/cafeteria/lounge/seilá). Decorada com livros (claro), tem jogo de xadrex, livros, computador, sofás pra vc passar a tarde (e noite) toda ali bebendo alguma coisa e curtindo o que quiser. Tem uma mesa de sinuca de feltro roxo, linda, e móveis clássicos com contrapontos incríveis, sendo o mais animal, fotos grandes em P&B de vacas de chapéu.








O jardim é impressioante também. No meio de Manhattan e seus edifícios gigantes, existe um lugar cheio de verde, um oásis mesmo, pra ficar jogado, com sofás, mesinhas, wireless, tapetes, vasos e regadores gigantes, etc, etc, etc. As atendentes usam um vestidinho hipersensual com biquini por baixo num clima totalmente informal. De noite fica beeeeeem cheio e os grupos ficam cada um no seu canto. A iluminação do lugar? Só com velas.





O bar bomba na noite. Todo moderno, chão iluminado com luz amarela meio fluorecente (como a que se vê da fachada), é sensação na cidade. Tanto que entre 5a e domingo só hóspede pode acessá-lo, do contrário, não haveria lugar para todos. Não me deixaram tirar fotos, mas no site do hotel dá pra ver: hudsonhotel.com. Vale a pena.

E tem o restaurante. Que é o mais palhinha de todos por causa da comparação, mas é bala também. Oferece lugar pra sentar no jardim bacana que descrevi há pouco e a cozinha fica bem no meio do salão. No site tem fotos melhores que as minhas, portanto, é só acessar.

Pois tenho certeza que o Philippe valeu cada centavo investido. Se pagou fácil. Os proprietários sabem que tem um produto realmente diferenciado. É mais do que vaidade. Vai muito mais longe do que dizer que tem um hotel charmoso. É negócio. Gera venda de camisetas, CD do hotel, pantufa e outras milhares de coisas.

Mais uma vez chego a conclusão que não havaria campanha que formasse mais conceito. Um hotel normal com uma campanha genial, anúncios dignos de Archive e tal (claro que dá, e se deve, ter os dois) levam o cara até o hotel. Mas o que vai fazer ele voltar é o produto, que quando é resultado de uma grande idéia, torna-se imbatível, traz lucro para todos. Até pra quem paga que fica louco pra voltar.

(O site do cara: philippe-starck.com)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O valor do design

Conta a lenda uma história fantástica de um jornalista que foi questionar Picasso sobre o valor da arte. Afirmava que a questão era subjetiva demais, nada concreta, numa crítica pesada aos artistas.

Picasso pegou então uma nota de 1 dólar e perguntou:
- Quanto vale essa nota?

"Um dólar, claro" - respondeu o jornalista.

O artista espanhol pegou então a nota, assinou seu nome nela e disse.
- Vá vendê-la agora e descubrirás o valor da arte.

A Alessi (alessi.com) é uma marca de utensílios do lar italiana muito animal, inspiradora, que pensa diferente. É a Apple do setor.

Conheci há uns 6 anos, na época que trabalhava no DCSLAB, num projeto para a Tramontina. Quem nos indicou foi inclusive o "seu Clovis" (Tramontina).

Hoje visitando a flagship da Alessi, no Soho, tive ainda mais certeza do valor a-b-s-u-u-u-u-r-d-o do design como diferenciação de marca. Coisa que os empresários brasileiros teimam em entender. Ou que estamos pecando em não oferecer.

Produtos do dia-a-dia, simples, idiotas e óbvios na sua função, ganham valor, viram objetos de desejo através das idéias. Ao invés de comprar saca-rolhas e um fúnil, por exemplo, passamos a comprar humor. Diversão. Assunto com os amigos, com a namorada, o marido. E isso não tem preço.

Onde sempre vimos objetos triviais, banais mesmo, os designers da Alessi víram inspiração. Eu adorei e paguei mais de um dólar por eles.



From 5th avenue to october 24th

Tá aqui o vídeo da ação do Lucas na 24 de outubro para a Bienal do Mercosul. Trabalho pra aula de Marketing Criativo. Aquele que NÃO mostrei em aula porque NÃO estava no CD que ele entregou. Achei a idéia simples e muito legal. Por isso, vale o registro.

A vingança dos aba-retas.

No meu tempo de colégio, aba-reta era coisa de neguinho quase marginal. Nenhuma mina decente dava bola pra esses caras.

Pois agora eles devem estar rindo a toa.

Faz um tempinho já que virou moda nos USA, mais de um ano que a coisa tá rolando, mas agora massificou punk.

E é neste momento que nós publicitários, na minha opinião, devemos começar a prestar mais atenção nas novidades pra usar na propaganda. Porque comunicamos para as massas, vendemos cerveja, tênis pra milhões. Então ir buscar uma tendência na fonte e querer já sair colocando no primeiro roteiro ou anúncio que surgir é, no mínimo, arriscado. Alguns vão reconhecer, achar o máximo, mas a grande maioria é capaz de tomar um choque e não ligar A com B. O cliente vai querer matar vc, se isso acontecer. (Claro que se o público for sofisticado, nada disso que eu acabei de escrever vale. Para estes, antecipação é tudo na estratégia.)

Dentro de um vagão de metrô hoje, um só, eram quatro usando.






Quem tá surfando a onda praticamente sozinha é a New Era, embalada pelos rappers e atletas negros americanos, que estão matando a pau no estilo cheio de atitude e não tiram o boné por nada faz tempo.

Nas ruas, quanto mais cara da novo tiver, melhor. Não sei se é pra mostrar que é um New Era, que tá novo e tal, mas ninguém tira o adesivo/tag que vem colado na aba.

Fui na flagship store da marca e fiquei apavorado. Além de ser um show e estarem associados a tudo que é bacana, como esporte, música e outras marcas fortes tipo Nike e DG, oferecem diversos tamanhos (eu que sou cabeçudo adorei) para que a pessoa consiga fazer seu estilo, jogando ele levemente para o lado.





Tem boné que custa (bem) mais que U$ 250, com marca do NY Yankees feita com cristais. Coisa de outro mundo e que pode até soar meio bagaceiro. Ainda. Não consegui tirar fotos destes mais caros especificamente, porque o esquema das fotos tem que ser meio na moita. Mas são bárbaros.

Entretanto, se liguem nisso. Não adianta beber na fonte, se só você estiver bebendo. Temos que estar antenados, sim. Claro. Sempre. É algo natural pra muitos. Mas daí para ver uma coisa e já querer colocar na propaganda, é pedir pra se decepcionar com o resultado. Um exemplo é a própria Olympikus. A marca lançou há uns 5/6 anos a linha retrô. Os caras viajaram pra Europa, viram que tava bombando e produziram logo. Os tênis eram bárbaros, bacanas de verdade. Na época só a galera da agência mais antenada sabia que essa coisa Vintage tava chegando. Moral da história, não vendeu nada. Uma decepção e aprendizado pra mim, lembro bem. Saber interpretar, conhecer o povo, conhecer o perfil do público, é tudo.

Se o cara sabe o que tá rolando, legal, Mas aí que faça isso: comprei e use. Pra si, não pensando na propaganda.

Se hoje eram quatro de boné no metrô, amanhã possivelmente serão 5.





É isso.
Yo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Da América para a Alemanha.

Não, não sou eu na Alemanha. Queria indicar o blog de um cara gente finissíma, chamado Marco Loco Bezerra.

Ele é DA. Trabalhou na Escala, na Paim e depois na Lew Lara por mais um tempão. Há dois meses ele me chama no MSN dizendo que tava vindo pra POA se despedir da galera porque se mudaria pra Alemanha pra trabalhar na TBWA/Berlin com o Emiliano em pouquíssimos dias (infelizmente tive uma viagem de última hora e não pude encontrá-lo).

O Emiliano é um redator punk. Foi dupla dele na Paim, depois na Lew Lara e se tocou pra Europa antes, pra trabalhar. Agora surgiu a oportunidade e o cara indicou o Loco pra duplar com ele lá. Dito e feito. O cara arrumou as malas e foi.

Pois o blog do Marco tá muito legal. Tem a ver com publicidade, sim, mas também com o jeito singular e especial que o cara tem de ver o mundo, cheio de humor, ótimo texto, referências bacanas. Enfim, vale, e muito, a pena.

E no blog dele, tem o link para o blog de uns caras fodas da SP, tipo o Dedé Laurentino. Eu tiro demais o chapéu pra esse pinta, mesmo sem conhecê-lo. O cara era DA na Almap, carreira feita, todos os tipo de prêmio e foi ser redator na Lew. Hoje é DC.

É dele o título pra Nokia do Titânio, que o Tiago mostrou em aula.

Então é isso. Na onda do varejo gringo, entre em um blog e leve vários.
http://www.marcoalemanha.blogspot.com/

Boa viagem.

Por que tudo é tão feio?

Você já parou pra pensar que o Feio X Bonito não tem relação com o Barato X Caro? Não existe proporção, média ou lógica que associe uma coisa a outra. Mesmo. Nada que diga: não tem dinheiro, então vai ficar feio.

Vamos, seguindo essa lógica, refletir um pouco: por que tudo ao nosso redor em Porto Alegre é tão sem graça, tão comum, tão óbvio?

Corta.

Era uma vez, uma fábrica de sapato que mandou dois de seus vendedores para um país africano, para estudarem as oportunidades de venda naquele mercado local. Dois dias depois, o primeiro email chegou assim:

SUBJECT: Problemas.
TEXTO: Chefe, complicou tudo aqui. Neste país, por incrível que pareça, ninguém usa sapato. Missão abortada. Volto amanhã. Att, José.

O segundo email.

SUBJECT: Incrível!
TEXTO: Boss, grande notícia. Neste país, por incrível que pareça, ninguém usa sapato. Podemos conquistar o mercado rápido, não existe concorrência. Aguardo próximo passos. Abrsssssss, Raul.

Pois abaixo tem algumas fotos que deixam claro pra galera que quer fazer DA a carência de bom gosto visual em nossa cidade, ao nosso redor. É um caminhão de lixo americano.






Bacana, né?! Com o perdão do trocadinho, joga muita marca aí do sul, no, no, no, no lixo.

E é isso que me faz pensar também que Porto Alegre é a terra das oportunidades. Restaurantes, livrarias, lojas de roupa, farmácias, Topics que vendem cachorro quente na frente do estádio. Basta olhar para o lado que se descobre alguém carente por idéias, design e bom gosto. É só saber fazer essas pessoas enxergarem isso. E o resultado que pode trazer.

Quem se habilita?

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Aula de varejo.

Se tem quem trabalhe melhor o varejo que os americanos, por favor, me apresente. Porque Nova York não me deixa mentir.

Um belo exemplo é a Victoria Secret.
A gente vê as modelos mais belas do mundo desfilando (muitas brasileiras, inclusive) e todo aquele conceito fantástico por trás, mas é dentro da loja que entendemos de onde vem a grana pra todo esse show. É um negócio muito caro e alguém precisa pagar a conta.

Ninguém que entra disposto a comprar sai de lá apenas com aquilo que planejou. Posso quase afirmar isso.

O famoso "pague um, leve 2" aqui é levado muito a sério.

1 hidratante U$ 9, 3 por U$ 24 e 6 (sim, SEIS!) por U$ 30.
Pra uma mulher isso não é matemática, é um milagre mesmo.

"Aproveito e levo pra mãe, pra Mari, pra tia Isabel, pra Dedé, pra Isa e resolvo os presentes. Elas adoram!", ouvi na hora.
Enquanto isso, o Russo do meu lado possivelmente ouvia a mesma coisa, já que a mulher apontava saltitante, sorridente, para o cartaz.

Varejo não precisa passar a sensação de liquidação/saldão. Ainda mais quando tem uma marca forte que sustente o discurso. A palavra muda, vira OPORTUNIDADE. E quem perde uma?











É, não tem erro. A força da marca cria o desejo. Leva a mulher até a loja. E lá, o apelo quase radical para o consumo faz ela gastar mais do que tinha planejado. Assim como nas ofertas, a soma marca + promoção não é igual 2. É igual 6.

O intessentante disso tudo é ver como as duas coisas funcionam, sim, muito bem juntas, cada uma na sua hora. O desfile e mundo dos sonhos não tornam os produtos intangíveis. E o verejão não joga o marca pra baixo.

É que a rede americana entende mesmo as mulheres (sim, alguém entende, e bem, as mulheres).
Ou me diga se tem uma criatura apenas que não se sentiria absolutamente tentada a comprar o produto cuja embalagem (linda, rosa, chamativa) diz "The most sensual scent a girls can get"?



As artimanhas não param por aí. São tantas que não dá pra listar.

Mas pra quem resistiu a tudo, tem o golpe mortal. O brinde. Imagine que é o que está dentro dessa bolsinha "liiiiinda" que realmente se compra. 3 cremes. A essência, o tipo de pele, nada mais importa.

Toda mulher está sempre precisando de uma nova necessaire. Ainda mais que é de graça. É só pagar U$ 39!



Mas, no fim, a bolsinha veio a calhar.
Onde mesmo iríamos carregar os outros 12 cremes e o "the most sensual scent a girl can get"?

Isso que era só uma passadinha na loja para conhecer.
Mas valeu pela aula prática.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Osvaldo.

Está chegando a segunda-feira. E nada mais apropriado que colocar no blog um comercial que fala exatamente disso.



Impossível não comparar com a campanha do Zeca-feira. Impossível não comparar, pela trilhonésima vez, a propaganda tupiquiniquim com a hermana.

Mas nós vamos fazer um esforço. Não vamos alimentar essa polêmica. Até porque, quase tudo já foi dito, ouvido e falado na comparação propaganda brasileira vs. propaganda argentina (se vocês procurarem na internet, vão achar muitos artigos sobre o assunto - inclusive um bem recente escrito pelo Washington Olivetto).

Vamos ficar só nos dois filmes. As intenções são semelhantes (num é Zeca-feira, no outro é "Osvaldo-feira"). A grande diferença é que os hermanos conseguiram dar muito mais PERSONALIDADE que os nossos colegas brasileiros. E personalidade é uma coisa que, até o final do curso, nós vamos falar bastante. É possível ter ótimas idéias, mas quando têm personalidade, elas crescem, descolam e ganham um espaço na memória emocional do consumidor.

Boa Osvaldo para vocês.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

UM HOBBY

Queridos alunos, é o Felipe mais uma vez. Agora preciso que vocês me ajudem a escolher um hobby. Respostas, mais uma vez, no comments. Prazo: segunda.

MotoGondry

Comercial recém lançado da Morotola. O making of pode ser conferido em http://www.motorola.com/razr2makingof.

Forma e conteúdo

Terça-feira foi ao ar o episódio de encerramento da temporada atual dos Simpsons. Neste capítulo final, foi possível conferir a participação de Jack Bauer e Chloe O’Brian (personagens do seriado 24 horas, interpretados, respectivamente, por Keifer Sutherland e Mary Lynn Rajskub) com as vozes dos próprios atores, em idioma original.

Em aula, nós falamos muito das combinações entre forma e conteúdo ("forma com conteúdo", "forma sem conteúdo", "forma acima do conteúdo", etc.). Também falamos de como uma boa execução é fundamental. E ainda vamos entrar no processo de criação, que é justamente cruzar duas informações que não têm relação direta.

Esse episódio tem tudo isso. O humor dos Simpsons embalado dentro do padrão 24h, um clássico seriado de ação.

Abaixo, um trechinho do capítulo, em inglês.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Maratona - Briefing 4

Vender o seriado South Park.

Para quem não gosta ou não é muito familiarizado, abaixo vai a abertura antiga do programa, que reflete um pouquinho de como é o desenho. Um humor caótico, 100% politicamente incorreto, que não tem medo de avacalhar ninguém. Então, já sabem: em títulos do South Park, vale qualquer tipo de barbaridade, até palavrão. Desde que usado com coerência.



Ah, e uma boa notícia. A Maratona termina hoje. Sexta vocês estão de folga.

Bom descanso.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Mini

Lembram do clip da Walverdes que o Felipe mostrou na última aula? Pois o vocalista da banda é um redator da Escala chamado Gustavo "Mini" Bittencourt.

Na real, na real, há poucos meses ele saiu da criação e assumiu um novo cargo na agência. Agora é Diretor de Conexões.

Não conseguimos falar com o Mini para entender direitinho essa mudança. Mas por tudo o que já foi falado, "conexões" são os pontos de contato entre o consumidor e as marcas. É uma nova forma de enxergar aquilo que um dia foi o Departamento de Mídia. Pelo menos, é o que tudo indica.

O Mini é um cara inteligentíssimo, muito bem informado sobre as novas mídias e com anos e anos de bagagem de criação. Parece ser a pessoa certa para assumir esse tipo de desafio.

Ele mantém um Blog chamado Conector, que é uma excelente fonte de referência.
http://conector.blogspot.com.

Além de notícias e novidades, há ótimos artigos, como o "Dança do Siri, o maior viral do Brasil?".
http://conector.blogspot.com/search?q=dan%C3%A7a+do+siri

Maratona - Briefing 3

Brechó Moderno.
Briefing: Roupas usadas, porém estilosas. Um jeito barato de ficar cool.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

UMA PROFISSÃO

Turma, aqui é o Felipe.
Preciso que vocês me ajudem a gerar o conteúdo da minha aula.
Para isso, preciso de sugestões de profissões.
Coloquem as sugestões nos comments, por favor.

Valeu.

Mentes férteis

Nos últimos anos, a Sony Bravia teve o privilégio de entrar para a história da propaganda com dois comerciais fantásticos.

Primeiro foi o Balls (http://blogperestroika.blogspot.com/2007/08/reflexes-sobre-as-referncias.html) e, em seguida, o Paint (abaixo).



A terceira geração promete não frustrar as expectativas e vai invadir as ruas das grandes metrópoles com coelhos coloridos.



Muitas vezes, mais do que uma idéia legitimamente publicitária, a propaganda precisa despertar sensações. Ícones universais são capazes de provocar o nosso lado mais primitivo, que gosta/odeia sem saber direito por quê.

Não existe regra. As idéias podem ser mais Juliana Paes do que Marília Gabriela. Não precisam ser inteligentíssimas para impressionar. Às vezes, basta um grande espetáculo visual que nos faça adorar o filme.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Maratona - Briefing 2

Muito bem, prazo encerrado do Briefing 1. Quem mandou, mandou.

2)
Secretaria de Saúde do RS.
Briefing: não deixe água parada. Propaga a dengue.

Maratona - Briefing 1

Kronenbier. A cerveja sem álcool.



Mandem para o tiago@cursoperestroika.com.br até amanhã, antes de chegar o novo briefing. Colem no corpo do email os títulos. E não esqueçam de colocar no SUBJECT o nome do tema.

Pau na mula. Até amanhã.

Analógico x Digital

O discurso do Felipe sobre Analógico x Digital é fundamental para um criador. Não só na maneira de executar as idéias, mas também na forma de enxergar as novas mídias que estão surgindo.

No último mês, aconteceu a Game Convention, em Leipzig. É a maior feira de videogames da Europa. Além dos lançamentos de novos consoles, jogos e tecnologias, outro assunto esteve bem presente: os advergames (ou in-game advertising). Uma nova plataforma já experimentada por grandes marcas, como Coca-cola, Adidas e Intel.

Nós fomos educados dentro de uma cultura analógica. E é curioso ver como isso nos faz enxergar, muitas vezes, as novas mídias de maneira tradicional. O vídeo abaixo mostra bem isso.



Repare que a empresa simplesmente comercializa mídias tradicionais. Elas estão dentro de um ambiente virtual, sim, mas funcionam exatamente como as mídias tradicionais do mundo real. Estáticas, passivas, como paisagem. No Second Life acontece a mesma coisa. Por que, por exemplo, não pode sair uma mão de dentro de um outdoor e puxar o consumidor?

A Burger King já viu por outro ângulo. Ela criou seus próprios jogos, de forma que o consumidor fique em contato com a marca full-time. Mais: para adquirir os games, o cliente precisa ir até um restaurante BK. E pagar por isso.

domingo, 16 de setembro de 2007

Humor sério.

Neste exato momento, está começando a transmissão do Emmy Awards, o Oscar da produção televisiva. O prêmio sempre foi supervalorizado nos EUA, mas de uns anos para cá ele também ganhou espaço no Brasil. E o motivo é bem simples: o interesse dos brasileiros por sitcoms cresceu pra valer.

Hoje, é difícil encontrar alguém no círculo de amigos que não acompanhe alguma série. Heroes, CSI, House, Prison Break, 24 Horas, Dexter e por aí vai. O Felipe até brinca que, em breve, os restaurantes não vão mais dividir as pessoas em fumantes e não-fumantes, mas em Lostmaníacos e não-Lostmaníacos.

Por trás de 30 minutos de diversão, existem grandes aprendizados. Os seriados de humor, por exemplo, são excelentes aulas sobre construção de piadas. Preste atenção. Dentro de um mesmo episódio, o volume de gags é imenso. Dizem que Friends tem, em média, uma a cada seis segundos. Talvez seja um exagero, mas mesmo que sejam dez, doze, não importa. Um roteiro desse nível exige, acima de tudo, conhecimento da estrutura do diálogo e da técnica do humor.

Há pouco tempo, a Skol veiculou um comercial excelente. Veja só.



Agora, reveja e preste atenção no número de piadas e na forma como o diálogo foi montado. É um bombardeio de pequenas gags. Todas verdadeiras e universais. E que tiveram como inspiração a melhor das referências: a vida.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Saiu o anuário



A ARP acabou de colocar à venda o último anuário de criação do RS.
Ficou muito legal.
O motivo é gado premiado, um tema que só poderia ser utilizado aqui pelo sul.

O anuário tem 2 versões:
uma com capa normal e outra com couro de verdade. O que personaliza ainda mais o seu livro, pois cada couro tem uma cor e padronagens diferentes.

O anuário é um registro da propaganda gaúcha. Uma fonte de referência e um ótimo lugar para exercitar o critério do que é bom e o que é ruim.

Sócio da ARP:
Anuário: R$ 120,00
Versão com capa de couro: R$ 200,00

Não sócio:
Anuário: R$ 140,00
Versão capa de couro: R$ 230,00

Telefone ARP: 3233.3354

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Deveria estar na Bienal

Analisando as opiniões de quem foi na Bienal a conclusão é que não tem nenhum trabalho que se diga: puta que o pariu, como esse cara pensou nisso?

E não é por dificuldade de encontrar boas opções. Bem aqui em Porto Alegre, mais precisamente na 24 de outubro,
tem um artista chamado Walmor Corrêa que é fantástico.

Já expôs na Bienal de SP. E a cada ano sua obra se valoriza mais.

Tem uma parte do seu trabalho que é sobre lendas brasileiras. Ele estudou o assunto, a morfologia humana e animal e depois juntou tudo. Teve um cuidado especial até no papel que utilizou.

Por essas e outras que a Bienal B faz tanto sucesso.
Ainda mais depois da campanha dos nossos alunos.

www.walmorcorrea.com.br/

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Perestroika no mercado

Na última semana recebemos duas boas notícias. A Clarissa e o Pedro, alunos da turma 1, conseguiram estágio na DCS. Queremos dar os parabéns a eles e a todos da 1ª turma da Perestroika que conseguiram entrar no mercado ou trocar de agência.
São eles:
Rech
Carol
Laura
Nato
Pinho
Facco
Mari
Mônica
Pinky
Lermen
Dani
Lucas
Se mais alguém fizer parte dessa lista, é só avisar que incluiremos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Não se metam com a gente.

Saiu no Correio do Povo de hoje, pág. 21.

Design para rico





Dizem que por volta de 2018 secarão as reservas de petróleo dos Emirados Árabes. Por isso a região está investindo em um novo mercado: quer ser o pólo mundial do turismo classe AAA.
Se é verdade ou não que o petróleo secará, nós não sabemos.
Mas que tem um pessoal lá trabalhando para tornar a região bem atrativa para turistas ricos, isso a gente não tem dúvidas.
Confiram o trabalho da arquiteta/designer Zaha Hadid. A mulher é impressionante, ela está revolucionando o design e a arquitetura do mundo e de Dubai.

O Rafa voltou há pouco da Europa e viu uma exposição dela no Design Museum em Londres.

http://www.designmuseum.org/
http://www.e-architect.co.uk/dubai/abu_dhabi_building.htm
http://198.106.254.194/idf/2007/04/20/sheikh-zayed-bridge-by-zaha-hadid/

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Mais Bienal B

Eles não param. Há pouco recebemos balões e camisetas da Bienal B. E tudo amarrado com um cartão que diz "Nós vestimos a camiseta. Agora, vocês também."

E o blog continua rolando: bienalb.blogspot.com.

A Bienal B continua.



Essa é uma foto tirada da sala do Rafa e do Tiago. Sim: a DCS amanheceu tomada pela ação da Carol, do Alexandre e do Michel. Não contentes com os elogios e a repercussão na mídia, eles estão levando o negócio muito longe. Isso é planejar. Isso é esforço. Isso é cuidar da execução. Isso é surpreender o público-alvo. Isso é pensar fora da bolha.

Será que tem mais?
Será que o Prêmio Boris Yeltsin já tem dono?

Não deixem de visitar o blog e entender melhor a ação: bienalb.blogspot.com.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

DIGA "BIENAL C"

http://www.bienalc.org/

A Efervescência da Arte



Olhem que legal a paródia que a galera dos festejados new generation descolados super hiper fashion hypers cults new richs mods moods nem-aí publicitários jornalistas e escritores fizeram. A subversão da subversão.


Uma campanha B para um evento B



MAC: Michel, Alexandre e Carol criaram uma ação surpreendente para o seu tema da Perestroika. Com o conceito "Uma campanha B para um evento B" (grande conceito, diga-se de passagem), eles criararm um blog e uma série de ações de guerrilha para impactar público e agradar professores. Hoje, chegou uma pizza quentinha para cada um dos professores. E o blog está bombando. Acompanhe:

http://www.bienalb.blogspot.com/

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A PROPAGANDA MUDOU




Olhem que legal a ação que a Escala criou para divulgar a sua mudança de endereço. No dia da mudança (que foi ontem) um grupo carregou um outdoor nas costas da Padre Cacique até o novo endereço da Escala, na Carlos Gomes. A idéia é ducaralho e megasimples. Mas além de impactar todos os pedestres e carros deste itinerário (que é grande), a ação chamou a atenção da imprensa e virou notícia, amplificando a mensagem.


A peça teve criação de Vinicius Malinoski, Marcelo Rosa e do Jacoby.

Parabéns a Escala pela mudança e pela idéia.

E você, o que achou da ação?
Já teve uma idéia assim?

Entrevista com Ícaro Dória

Ícaro Dória é, provavelmente, o publicitário de maior sucesso da nova geração. Ganhou fama mundial com a campanha Bandeiras, para a revista Grande Reportagem. Atualmente ele é diretor de criação da Saatchi&Saatchi Nova York. O Tiago teve o privilégio de ser Young Creative no mesmo ano que o Ícaro e pôde conhecer de perto essa figuraça.



O site Jornalirismo publicou há poucos dias uma entrevista com o Ícaro em que ele destaca a importância da VERDADE na propaganda - exatamente um dos temas mais discutidos na última aula.

"(...) nada funciona melhor na cabeça das pessoas do que a verdade. Se um produto está me dizendo a verdade, automaticamente eu crio uma relação de confiança com aquele produto, pelo simples fato de saber que aquela marca não está mentindo para mim."

Confiram a entrevista completa:
http://www.jornalirismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=191&Itemid=26

sábado, 1 de setembro de 2007

Liguem os pontos.

Pra facilitar, aí vai o link com o texto do Steve Jobs. Nesse endereço vocês encontram a versão em inglês e em português.

Stay Hungry. Stay Foolish.
http://www.tableless.com.br/eyesmiles/steve_jobs.html