Blog da Perestroika

domingo, 16 de setembro de 2007

Humor sério.

Neste exato momento, está começando a transmissão do Emmy Awards, o Oscar da produção televisiva. O prêmio sempre foi supervalorizado nos EUA, mas de uns anos para cá ele também ganhou espaço no Brasil. E o motivo é bem simples: o interesse dos brasileiros por sitcoms cresceu pra valer.

Hoje, é difícil encontrar alguém no círculo de amigos que não acompanhe alguma série. Heroes, CSI, House, Prison Break, 24 Horas, Dexter e por aí vai. O Felipe até brinca que, em breve, os restaurantes não vão mais dividir as pessoas em fumantes e não-fumantes, mas em Lostmaníacos e não-Lostmaníacos.

Por trás de 30 minutos de diversão, existem grandes aprendizados. Os seriados de humor, por exemplo, são excelentes aulas sobre construção de piadas. Preste atenção. Dentro de um mesmo episódio, o volume de gags é imenso. Dizem que Friends tem, em média, uma a cada seis segundos. Talvez seja um exagero, mas mesmo que sejam dez, doze, não importa. Um roteiro desse nível exige, acima de tudo, conhecimento da estrutura do diálogo e da técnica do humor.

Há pouco tempo, a Skol veiculou um comercial excelente. Veja só.



Agora, reveja e preste atenção no número de piadas e na forma como o diálogo foi montado. É um bombardeio de pequenas gags. Todas verdadeiras e universais. E que tiveram como inspiração a melhor das referências: a vida.

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