Blog da Perestroika

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo

Ou, como diriam os nossos colegas russos, С Новым Годом Ублюдок.

Conselho filosófico para 2008.

Sempre esteja cercado de gente melhor do que você.
É o jeito mais fácil de aprender.

Eu não acredito em chupada.

Durante o último mês, recebi de milhares de emails com dois links do Youtube. Um com um comercial da Adidas para as Olimpíadas de Pequim. Outro, com um comercial criado por mim, pelo Rafa, pelo Beto Callage e pelo Régis Montagna, para Olympikus.





A maioria das pessoas, quando me escrevia, já fazia questão de acusar os chineses de chupadores. Talvez na tentativa de me consolar. Mas mal sabiam eles que, pelo menos a mim, essa coincidência não afetava em quase nada.

Eu, assim como grande parte dos criadores da minha geração, me deparo com esse tipo de situação no mínimo uma vez por mês. Alguma idéia nossa, reproduzida de forma idêntica por outra agência, que ou entrou na Archive, ou foi premiada em Cannes, ou no CCSP. E não é porque a gente é foda. Não me sinto nem melhor, nem pior por isso. As coisas simplesmente são assim.

É por isso que, quando esse tipo de coincidência acontece, eu não fico nem feliz, nem triste. Durante um longo período da minha carreira, eu ficava eufórico por ser "tão bom quanto os caras da Crispin Porter". Ou puto porque "o cliente ficou se enrolando para aprovar, agora deu nisso." Hoje eu simplesmente volto para a minha pilha de folhas em branco e começo tudo de novo.

Eu não acredito em chupada. Não consigo imaginar um criador experiente falando para a sua dupla: "Meu, e se a gente copiasse aquela idéia escondida naquele seu anuário espanhol que ninguém conhece?". Ainda mais sendo alguém da Crispin Porter, ou da 180 Amsterdam, ou da BBH, ou da Abott, Mead e Vickers.

Impossível.

O próprio termo "chupada" cai em desuso entre esse grupo de criadores experientes. Com o passar do tempo, percebi que essa gíria quase nunca é utilizada por diretores de criação. Acho que essa galera já se deu conta que a coincidência de idéias não acontece de vez em quando. Acontece SEMPRE.

Isso é bem mais comum na gurizada. Um dos motivos é que eles ainda não viveram esse tipo de situação. Ou se viveram, não viveram um número suficiente de vezes para entender que é mais comum do que parece.

Outra coisa: o banco de dados de um estagiário ainda está se formando. Ele está enchando o HD com referências de layouts, por exemplo. Layout 1, Layout 2, Layout 3, Layout 4. Daí, quando ele chega lá no Layout 237, percebe que é muito parecido com o Layout 188. É natural que a primeira reação seja dizer que é uma chupada. Mas normalmente não é.

E por último, porque é uma forma de se afirmar no grupo. Quando você está numa rodinha de amigos, e alguém mostra um comercial, e você retruca dizendo que é chupado, está demonstrando ter um conhecimento que os outros não têm. Muitas vezes, o que essa pessoa gostaria de dizer era "eu conheço um comercial bem parecido com este e, pelo visto, vocês não".

A nossa ex-aluna Gabi Elias mandou esses dois sites, que eu achei fantásticos. O primeiro, porque reforça exatamente essa tese. E o segundo porque, mesmo insinuando a chupação em determinadas situações, a recorrência prova o contrário. É evidente que, na maioria das vezes, as coincidências acontecem simplesmente porque acontecem.


http://www.coloribus.com/admirror
http://www.joelapompe.net

A Estação da Propaganda tem uma sessão também interessante, que mostra até algumas "chupadas clássicas".
http://www.dpto.com.br/chupadas


Eu não acredito em chupada. Nunca vi ninguém copiando deliberadamente uma idéia publicitária de terceiros. Nunca ouvi falar de algum amigo, colega ou conhecido que tenha feito isso.

Mas é como aquele ditado famoso. "Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay".

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Piada de português

Lisboa é fantástica e reveladora para nós, que fomos colonizados pelos portugueses e falamos a língua deste país. Viajar e conhecer Portugal, ou no mínimo essa cidade, deveria estar no currículo das aulas de português e história das escolas particulares (que cobram uma fortuna!).

Sem sacanagem: dois dias aqui e você está apaixonado pela cidade (uma Porto Alegre que deu certo), cultura e idioma. Com cinco dias, então, dá vontade de não voltar mesmo. Fiquei encantado.

Como ainda estou de férias, e vejo pelo número de acessos ao blog que a maioria deve estar fora do ar também, vou postar o conteúdo realmente relevante na volta, quando todos já estiverem com as turbinas ligadas. Por enquanto, apenas as piadas, e aqui vai uma delas:

O elevador do hotel que eu fiquei era assim.



Quem explica?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal.

- Senta aqui no meu colo, meu filho. Que idade você tem?
- Quatro.
- E qual é o seu nome?
- Felipe.
- Então, Felipe, o que você quer do Papai Noel?
- Primeiro eu queria entender uma coisa. Ontem eu fui na festa da minha escola, e o senhor estava lá, distribuindo presentes. Anteontem eu vi uma reportagem no Fantástico, que o senhor estava no Ceará. E agora o senhor está aqui no shopping.
- Hohoho. É que com o meu trenó mágico, eu sou capaz de viajar grandes distâncias muito rapidamente. Mas vamos falar do...
- Você consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo?
- Não.
- Porque eu tenho um primo que está neste exato momento no colégio, tendo uma festa com o Papai Noel. Se você está aqui comigo, como pode estar com ele também?
- É, veja bem.
- Não me enrola, Papai Noel.
- É o trenó!
- Não me enrola.
- É que...
- Papai Noel, como é o pólo norte?
- Ah, essa é fácil. É branco, coberto de neve.
- E lá tem pingüins?
- Muitos pingüins.
- Que estranho. Porque ontem eu tava lendo uma enciclopédia e vi que esse tipo de ave não vive no pólo norte.
- É mesmo?
- Acho que o senhor tá me mentindo.
- Sônia, vem aqui!
- O que você quer?
- Traz um whisky duplo, por favor.
- Papai Noel?
- Sim, Felipe.
- Me explica uma coisa. Se você é tão bonzinho, por que você não dá o que as crianças pedem?
- Essa é fácil, meu filho. É que se você não se comportar, eu não posso dar um bom presente.
- Hum. Na minha turma tem um menino chamado Janjão. Ele bate na gente, xinga a professora e vive falando palavrão. Quem fala palavrão o ano inteiro não merece um bom presente, né?
- Isso mesmo, vejo que você aprendeu.
- Então me explica, Papai Noel. Por que todo mundo ganhou presente ruim, e ele a coleção inteira dos Comandos Em Ação?
- É...
- Aqui está o seu whisky.
- Salvo pelo gongo.
- Você está bebendo whisky, Papai Noel?
- Não, é guaraná.
- Por que ela falou "whisky"?
- Porque...
- Dá um gole?
- Não!!!
- Êta, de bom velhinho você não tem nada.
- Felipe, acho que terminou o seu tempo.
- Você é pedófilo, Papai Noel?
- O quê???
- Você passa o dia inteiro com criancinhas inocentes no seu colo, Papai Noel.
- É como o seu pai, ou o seu tio, ou o seu avô. Você senta no colo deles, não?
- Sento sim.
- Viu?
- Mas nenhum deles é viado.
- Perdão, o que você falou?
- Pô, Papai Noel. Tá na cara. O senhor tem essa ajudante gostosa, dando o maior mole, e nada.
- Meu filho, isso é um absurdo.
- Você já meteu guampa na Mamãe Noel?
- Felipe!!!
- Oi.
- Seu tempo acabou.
- Tudo bem.
- É a sua última chance para pedir um presente.
- Só me explica por que o Janjão, que fala palavrão o ano inteiro, ganhou um presente melhor que eu.
- Você é muito jovem, é difícil de explicar.
- Isso me autoriza a falar um palavrão. Agora eu já sei que não vai dar nada.
- A sua mãe vai ficar brava.
- Papai Noel, com todo o respeito que o senhor merece, mas o senhor é meio pau no cu.
- O quê???
- Essa história de se comportar é pura balela. Veja o caso do Janjão. O senhor mente. Garanto que nunca foi ao pólo norte. E ainda fica tomando whisky na nossa frente, o que é um péssimo exemplo.
- Chega!!!
- Se um dia eu virar alcóolatra, ou maconheiro, a culpa vai ser sua.
- Agora você foi longe demais.
- Papai Noel?
- Diga.
- Posso pedir um presente?
- Pode, Felipe, pode. É pra isso que eu estou aqui.
- E se eu pedir, eu vou ganhar?
- Vai.
- Mas eu acabei de chamar o senhor de pau no cu. Pau no cu é palavrão, né? E o senhor disse que quem fala palavrão não ganha presente. Isso é uma contradição.
- Você venceu.
- Isso quer dizer que eu ganhei a discussão?
- Sim, Felipe, ganhou a discussão.
- Eu sempre ganho as minhas discussões. Até do Janjão, mas daí ele me dá uma porrada.
- Se é assim, ele não vai ganhar presentes esse ano.
- Vai sim. Ali na fila está o Janjão, ó. E do lado dele, está a mãe do Janjão. Tá vendo aquele presente enorme que ela está carregando? É um Atari. Nem precisa dizer nada, Papai Noel. Eu já saquei que é a minha mãe que compra os presentes.
- Eu sou o pior Papai Noel do mundo.
- Não é não.
- Eu sou uma farsa.
- Relaxa, Papai Noel. Todo mundo passa por isso. Papai Noel?
- Manda.
- Se eu for embora, o senhor promete que não vai ficar deprê?
- Prometo.
- Se bem que o senhor é um mentiroso, não tenho como saber se está falando a verdade.
- Não sei mais o que dizer.
- Papai Noel, antes de ir, posso pedir o meu presente? Só por formalidade.
- Desembucha.
- Mas tem que ser padrão iogurte, tá?
- Ãhn?
- Porque eu sei como é. A gente pede um brinquedo, e vocês às vezes dão um similar mais barato. E não é a mesma coisa. Se eu pedi um carrinho de controle remoto, não adianta dar um a fricção. Isso traumatiza uma criança.
- Preciso de mais whisky.
- Viu como não era Guaraná?
- Pelo amor de Deus! Diga o que você quer e vá embora!
- Tá, Papai Noel. Tipo assim: eu queria uma fantasia de vaca. Mas se o senhor estiver meio sem grana, um cubo mágico já serve.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Querem saber quanto eu ganho? Então vou dizer.

Uma das perguntas mais recorrentes dos alunos é sobre o nosso salário. E eu não vejo isso pelo lado bisbilhoteiro. Acho que, de certa forma, eles nos vêem como ponto de referência. Então, quando perguntam quanto ganhamos, acredito que seja mais pra saber quais são as perspectivas salariais no futuro.

Só que tanta gente tem essa dúvida que eu resolvi abrir o jogo. Lendo esse post, vocês vão saber quanto eu ganho. Juro.

***

A primeira coisa importante é perceber que grana é só uma parte da nossa remuneração. Além dos benefícios tradicionais, como ticket, vale e plano de saúde, tem muito mais coisa envolvida.

Por exemplo: você tem duas propostas idênticas. Mas numa, você vai trabalhar com um chefe legal pra caralho. Na outra, com um pau no cu. Imagino que, em condições normais de temperatura e pressão, todos fechariam na primeira. Por quê? Ora, porque as CONDIÇÕES DE TRABALHO (no caso, o chefe) também contam como salário.

Assim como as condições de trabalho, existem outras coisas que devem ser vistas como remuneração, e às vezes a gente nem se dá conta. (Não listei todos os itens que compõem um "salário". Só peguei alguns representativos para ilustrar o raciocínio.)

O neguinho no início da carreira ganha pouca grana, sim. Mas por outro lado, ganha muito conhecimento. Porque o dia-a-dia o faz aprender com os profissionais mais experientes. E isso é uma forma de salário. Lembre-se: se você paga para aprender sobre propaganda numa universidade, é sinal de que esse conhecimento tem um valor. E numa agência, teoricamente você está recebendo de graça.

Dependendo do ponto de vista, o salário de um iniciante na propaganda pode ser considerado uma puta grana. Vejam só.



Muita gente não se dá conta, mas a rede de contatos que você faz quando entra numa empresa é valiosíssima. Se contato não valesse dinheiro, não existiriam palavras como "lobbystas" ou "tráfico de influências". Ninguém compraria mailings. E por aí vai.

***

Com o passar do tempo, você cresce na profissão. Agora, em vez de trabalhar num computador podre, você já tem uma máquina bacana. Agora, você não faz só rodapés: já pega campanhas com rádio e TV. E além disso, você está com carteira assinada, ganhando o dobro do trampo anterior. Ou seja, você está ganhando mais. Certo?

Depende.

A agência que está pagando mais dinheiro para você só está fazendo isso porque, hoje, você tem uma certa experiência. Tem mais critério. Tem mais conhecimento técnico. E, logicamente, isso faz com que você resolva melhor e mais rapidamente os trabalhos.

Mas vejam o outro lado. Como você sabe mais hoje do que sabia ontem, as novidades diminuem. O aprendizado continua, lógico. Mas fica mais lento. Antes, você mal sabia alinhar as coisas. Agora você já entende de combinação de cor, diagramação, escolha de fontes. Os conceitos básicos, que foram úteis para você antes, agora não são mais. Se não são, sinal de que esse conteúdo você já domina. E se você já domina, não vai pagar por ele.

Esse tipo de situação acontece na fase intermediária da carreira. A gente passa a ganhar mais de um lado, mas deixa de ganhar do outro. Veja só.



***

Até que um dia você fica grandão, vai para uma puta agência, ganhando uma puta grana, com contas animais. E agora, você está ganhando mais do que antes?

Pode ser que sim, pode ser que não. Tudo depende de como você percebe o valor dessas coisas intangíveis.



***

Por esse raciocínio, a grande maioria das pessoas ganha mais ou menos a mesma coisa. De formas totalmente diferentes, mas com valores semelhantes.

Evidente que existem injustiças por aí. Tem cara Tabajara ganhando mais do que deveria, tem neguinho competente ganhando menos do que merece. O mundo não é perfeito.

***

Fiquei sabendo que um estagiário da turma 1, depois de ouvir essa minha teoria, fez uma sensacional. Percebeu que o salário dele era uma bosta. Que a agência em que trabalhava só tinha contas fodidas. Mas que ao seu lado, sentava uma estagiária muito gostosa.

Ele virou para o lado e falou.

"Olha, não me tire pra machista, não me leve a mal. Mas a gente vai ter que negociar umas coisinhas. Você faz parte do meu salário."

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Tronquini ganha carro 0Km no VW Route

Notícia extraordinária!

Rafael Tronquini, aluno da Turma 2, foi o grande vencedor do concurso nacional promovido pela Volkswagen, o VW Route. Na primeira etapa, que reunia dezenas de milhares de estudantes do Brasil inteiro, a tarefa era criar uma frase. A partir daí, a coisa foi afunilando, afunilando. Até que sobraram só quatro, que participaram da Grande Final em São Paulo.

O desafio era pintar a carroceria de um Fox. E o Tronquini não se intimidou com a concorrência. Foi lá e fez. (Em breve, fotos do carro e do evento no Blog.)

Mas, cá entre nós: tinha que ser do Tronquini. Tanto pelo profissional impecável que é quanto pela sua personalidade inconfundível. Não por acaso foi um dos indicados da Turma 2.

É NÓIS, MOTOBOYS.

*****

Agora é com vocês: façam as suas homenagens nos comments. De preferência, com muito palavrão.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Perestroika: agora com correspondente oficial em Londres.

Ontem foi um momento histórico para a Perestroika, por vários motivos. Mas não há como negar que a maior de todas as notícias foi o anúncio oficial do primeiro correspondente internacional da Perestroika. Ou melhor, o primeiro Czar da Perestroika.

Fernando Perottoni, ex-Escala, ex-DCS e atualmente diretor de arte da St. Luke´s de Londres.

Ele ficará responsável por escrever para o nosso Blog, abastecer o curso com as coisas mais hypadas da propaganda inglesa e do dia-a-dia de Londres, avaliar trabalhos dos alunos. Coisas do caralho, exclusivas para a Perestroika.

Mas como o Felipe falou, isso é só o começo. Só o que conseguimos pensar nesses últimos três dias. Certamente muito mais interação Poa-Londres vai pintar.

O Perottoni trouxe um conteúdo riquíssimo tanto para os alunos quanto para os profissionais do mercado que compareceram. Briefing binário, estratégia/idéia/execução, processo de aprovação (book com insights + conceito), Big Idea. Algumas coisas impressionantes e outras dismistificadoras. Só quem esteve lá sabe.

Mas a noite de ontem teve outro elemento que nos enche de orgulho. Foi o primeiro contato da nossa Comunidade Perestroika com o Furriel 250, onde vai ser a nossa nova sede.

A Perestroika dá as boas-vindas ao Perottoni. E Londres dá as boas-vindas à Perestroika.

****

Ah, esse é o comercial do Gorila, que o Perottoni comentou ontem. É a grande febre na Inglaterra.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Criador de Londres em Porto Alegre




A Perestroika irá fazer uma aula extra.
É isso mesmo. Temos mais uma surpresinha de fim de ano.
Segunda-feira faremos um encontro com o Fernando Perottoni,
diretor de arte da St. Luke's de Londres.
Ele contará sua experiência de como é trabalhar no mercado da melhor propaganda do mundo e algumas outras curiosidades.
Dêem uma olhada nos clientes do cara:

- Ikea - Global, US, Finland, Textiles
- Strongbow Cider - Maior marca de sidra do Reino Unido
- RNIB - Royal National Institute of Blind People - É uma organização de caridade que dá suporte a pessoas cegas no Reino Unido
- Waterstones - Maior cadeia de livrarias do Reino Unido
- Magic FM - Radio FM com maior audiência em Londres
- Mothercare - Rede de varejo de produtos para bebês
- H. Samuel - Uma das maiores redes de joalherias do Reino Unido

Além de tudo isso, o cara é uma das pessoas mais legais que eu conheço.

Eu poderia ter tido essa idéia

Olhem só essa da CP+B: para promover os 50 anos do sanduíche mais tradicional do Burger King, eles aramaram uma pegadinha onde os clientes que pedissem o Whopper ficavam sabendo que ele não constava mais no menu.



Essa é uma daquelas tradicionais idéias que dão muita raiva. Porque tem um raciocínio muito verdadeiro por trás dele. Reforça o vínculo que todas aquelas pessoas têm com o produto. E a força que esse produto representa para a marca. E olhem a simplicidade da idéia. É bem daqueles que a gente olha e pensa: "Putz, era muito óbvio. Eu poderia ter pensado nisso."

Bem, nessa idéia você não pensou.
Mas com certeza, existem bilhões de oportunidades para você ter uma idéia igualmente surpreendente.

E quem faz Perestroika sabe muito bem o que significa BILHÕES.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Um cara da comunicação da Nike do Brasil vai falar. Quem quer ouvir?!

Seguinte: não conheço ele, mas a empresa que o cara trabalha me credencia pra entrar aqui e provocar vocês.
O CJC traz pra POA, nesta sexta, o (ou um dos, não sei) gerente de comunicação da Nike do Brasil, Jesse Stollak, pra falar sobre Marketing Digital.

Vale a pena.

Sócio do CJC tem entrada garantida. Se sobrar, vão vender ingressos.
A grande barbada é chegar cedo: seja para comprar ingressos ou para se associar e já assistir ao evento.

É isso.

_____________

* atualizado mais tarde: troca de emails agora com o Tiago Pinto, que, além de ser meu amigo desde que atendia Olympikus na DCS há, sei lá, 8 anos, se tornou uma referência e belo exemplo. (parêntese: É irmão do Rodrigo Pinto, redator. É o cara que trabalhava na Olympikus (e apostou em mim) e me indicou pro lugar dele. fecha parêntese) Hoje ele tá na Nike dos Estados Unidos, fodalhão, e conhece o Jesse. O Tiago não falou muito, já que ele tb tá vindo pro Brasil: "O Jesse eh du caralho, Quando eh a palestra dele? Onde?"

É sexta, no Madison, mesmo lugar das aulas.
Se vcs todos que lêem o blog quiserem ir, já não vai caber.
Portanto, se liguem.

O que é um ponto vermelho no céu de São Paulo?



O Google Maps é um exemplo bem prático daquilo que a gente já viu muito em aula: um produto/serviço tão diferenciado, interessante e relevante por si mesmo que nem precisa de propaganda.

Deve ser por isso que ao invés de um anúncio ou comercial de TV, o Google Brasil preferiu investir numa ação diferenciada. No dia 29 de novembro, um balão de ar em forma de pin desafiou um dos tráfegos aéreos mais movimentados do mundo para anunciar o lançamento do Google Maps no Brasil.

Não sei se vocês viram o Fantástico de domingo, mas o quadro "Repórter por um dia" mostrou o vocalista da NX Zero dentro desse balão.


A ação ganhou alta repercussão na mídia. Mas o mais legal de tudo é que o resultado do vôo pode ser visto no site da ação, onde um GPS indica o trajeto do Balão sobre a cidade, em sincronia com as imagens.

Ou seja, a própria ação demonstra o serviço.

Numa época de caos aéreo e de movimento Cidade Limpa, esta certamente foi uma ação corajosa, que só mesmo uma das marcas mais admiradas do mundo poderia endossar. É como já dissemos em aula: não é à toa que as pessoas se apaixonam por certas marcas. É a atitude delas que é apaixonante para um grupo de pessoas.

Ou como bem resumiu o Beto Callage quando participou da nossa conversa, faça coisa interessantes e coisas interessantes acontecerão com você.

Design/Carol/Bendito






Na última aula tivemos a visita da Carol, Diretora de Criação da Bendito Design. Ela adorou vocês.
Como muitas pessoas vieram falar comigo dizendo que tinham gostado bastante e que essa amostrinha tinha despertado nelas um desejo de saber mais sobre design, aí vão os sites da Carol e da Bendito. No da Carol tem também alguns links que ela acha interessante. Aconselho umas visitas.

http://www.carolinadavila.com/
http://www.benditodesign.com.br/

domingo, 9 de dezembro de 2007

Festa Padrão Iogurte

Sábado rolou na Choice a festa de final de semestre da Turma 2. Chopp arregado, jantinha e aquele clima de "nos vemos no módulo II". Também foram conhecidos os indicados. Gustavo Panichi, Lucas Moraes, Renata Freitas, Michel Morem, Edgar Pinky Demutti, Fernanda Schossler e Rafael Tronquini. O Michel também levou o Prêmio Boris Yeltsin, pelo sua Coisa - tema da cadeira de direção de arte. Parabéns e boa ressaca a todos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Fotinho bacana

Fotinho do Michel, ganhador do iPod, com o Tiago "Belo" Mattos.
Quem mandou foi Ricardo Posser, da Compumac, patrocinadora
do nosso concurso.

O cara me disse que ficou amarradão na Perestroika e no interesse da turma. Show de bola.

E parabéns, Michel! Duplo. Tu sabe o porquê.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Final de curso

Este post é dirigido a vocês, alunos da Turma II.

Durante 11 encontros (ainda falta uma aula), vocês tomaram chapuletadas, ouviram críticas e sugestões. Falamos que vocês precisavam se puxar mais, que assim tava brabo e tal.

Acho que deu resultado, mas quero saber se vocês perceberam isso.

Nestas duas últimas noites, os professores da Perestroika se reuniram para discutir o desempenho de vocês. (Tentar) jogar os jogos (jogar os jogos é um horror!), ver as Coisas, rever Vulgo, Olympikus, Analógico, etc.

Eram caixas e mais caixas, links do YouTube, bilhões de .doc, .pdf, .jpg e emails, e quero dizer pra vocês que ao final do encontro desta madrugada, estavamos todos surpreendidos. E muito felizes, orgulhosos mesmo. O crescimento de vocês em relação ao que eram quando entraram no curso é espantoso. De verdade.

A sensação de que conseguimos acordar o demônizinho criativo que tem dentro de vocês estava latente. Quebraram a Matrix, pensaram folha da bolha, ligaram os pontos. Tudo isso só roubando uma coisa: a cor do lado.

Em criação se diz muito que a qualidade do trabalho de um profissional é analisada pela sua obra. Não tem mágica. Quem só fez coisa ruim não é bom. Fácil assim. E ontem tivemos orgulho de perceber nas idéias, no acabamento, no resultado dos trabalhos, o amadurecimento de vocês. Isso que são 12 encontros, um semestre de desenvolvimento.

E aí resolvi colocar a questão na roda agora: vocês percebem isso? Conseguem enxergar que, independente de indicação, Bóris, iPod, etc, você, sim, tu mesmo meu, é hoje melhor do que era no primeiro dia de aula?

Ou é coisa da nossa cabeça?

O curso não acabou.
Tem ainda a última aula. E a festa.

Mas já acho que 80 litros de chope vai ser pouco pra comemorar.

(em tempo: só hoje consegui liberação na Azaléia para fazer log in no blog, pois isso a falta de posts)

domingo, 2 de dezembro de 2007

Michel ganha I-pod do Prêmio Perestroika Compumac



Foram muitos trabalhos legais. Mas o Michel realmente mereceu. Ele não só apresentou um grande número de peças, como quase todas eram legais e bem acabadas.

Além do I-pod Nano, oferecido pela Compumac para o primeiro colocado, o cliente garantiu a produção de cartazes com a campanha escolhida.

O briefing era simples: divulgar que tem I-pod Touch na Compumac.







Para Compumac, a gente deixa o nosso agradecimento. E ao Michel, os nossos parabéns. Alguém duvida que ele vai encher a cara para comemorar?