Eu sempre achei bizarra a idéia de que nós passamos o dia tendo idéia para os outros, em vez de termos idéias para nós mesmos.
Foi esse um dos maiores motivadores para o nascimento da Perestroika. Um lugar onde a gente podia colocar em prática as idéias que a gente acredita sem ter ninguém para desaprovar.
Recém recebi do Donati um vídeo muito legal, que parte mais ou menos desse princípio. Coincidência ou não, eu tinha um projeto da mesma natureza, mas para o mercado gaúcho. Até já tinha conversado com uns amigos sobre isso. Só que, vocês sabem como é: estava mofando na gaveta.
Ainda bem que alguém foi lá e fez. E pensou grande, pensou de um jeito que realmente pode dar certo.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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16 comentários:
De todas as coisas que eu vi e pensei "queria ter feito isso", essa talvez seja a mais bacana.
idem.
genial!
quem tem um mínimo de sensibilidade encaminha isso para os amigos.
bah, muito "eu queria ter feito isso"
Sensacional!
Posso inscrever meu grupo com o CNPJ da Perestroika?
PELAMORDEDEUSPUTAQUEPARIU.
BAH.
muuuito bom!
Eu achei a idéia boa. MAS MUITO pretensiosa. Eu não acho que somos as mentes mais criativas do mundo. Isso é uma coisa muito publicitária de pensar, que só existe criatividade no nosso meio (Ou que somos os MAIS criativos em TUDO). A vantagem é que temos o dinheiro, ou melhor, nossos clientes tem. Idéia revolucionária é a das cisternas no nordeste ou do fogão solar no atacama. Idéias essas que eu não me considero capaz de ter.
http://www.mds.gov.br/programas/seguranca-alimentar-e-nutricional-san/cisternas
http://www.aondevamos.eng.br/produtos/fsolar.htm
Em todo caso não vale desmerecer também. Eu posso ser meio burro, mas quem sabe alguém consegue ter uma idéia legal né?
Abraço e bom tópico. Eu é que sou chato mesmo
:)
Marco, eu acho que antes do mérito de quem consegue ter a idéia, o Humanitary Lion é sobre quem pode colocar ela em prática.
Pensar em Cannes como uma válvula pra pôr em prática ações que podem mudar a vida de muita gente é só aproveitar um meio que nem todas as profissões têm ao seu dispor: o dinheiro das maiores empresas do mundo.
A idéia é genial. A gente tem que ajudar a divulgar isso, ao que tiver ao nosso alcance. O vídeo está no youtube há seis dias e já tem quase duas mil visualizações. Se continuar em progressão aritmética, pode realmente dar certo.
Tomei a liberdade de criar uma comunidade no orkut, porque ainda não existia:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=52523465
Se alguém da criação estiver disposto a criar uma imagem melhorzinha para a comunidade, me manda por e-mail.
Marco, concordo e discordo de ti.
Concordo que nós não somos os mais brilhantes. Acho isso extremamente arrogante. Inclusive eu defendo, e quem me conhece sabe, que nós publicitários nem somos mto criativos. Somos meio operários mesmo.
Achar que nós vamos salvar o planeta é pretensão.
Agora, vamos pegar como exemplo o Tap Project. Poderia, tranqüilamente, ter nascido de uma iniciativa assim. Não sei quais são os resultados práticos para os países pobres. Mas a idéia é genial. E foi criada por um publicitário, por uma agência de propaganda.
tg
Marco, concordo e discordo de ti.
Concordo que nós não somos os mais brilhantes. Acho isso extremamente arrogante. Inclusive eu defendo, e quem me conhece sabe, que nós publicitários nem somos mto criativos. Somos meio operários mesmo.
Achar que nós vamos salvar o planeta é pretensão.
Agora, vamos pegar como exemplo o Tap Project. Poderia, tranqüilamente, ter nascido de uma iniciativa assim. Não sei quais são os resultados práticos para os países pobres. Mas a idéia é genial. E foi criada por um publicitário, por uma agência de propaganda.
tg
finalmenta a publicidade ganha uma utilidade
Gabe, também não avacalha.
Ninguém precisa ficar aqui discursando sobre a importância da publicidade.
Boa Tiago. Verdade.
No fim das contas, realmente, é uma iniciativa positiva.
Pelo que entendi o Tap Project arrecada grana. Isso certamente conseguiríamos fazer em uma agência de propaganda. É mais do nosso universo. O que me incomoda é que, depois de entregar o dinheiro, o trampo acaba.
Na verdade, seria metade do trabalho, no meu ponto de vista. Porque quem executa é a UNICEF.
Isso não torna o projeto menos importante. Arrecadar dinheiro, na maioria das vezes, é o maior problema para implementar uma ação positiva.
Só acho que seria mais difícil (e mais instigante) pedir para publicitários chegarem em uma solução prática também. Como as cisternas, por exemplo.
O ideal seria trabalhar nas duas pontas. Até mesmo como um bom exercício criativo.
Em todo caso, uma coisa também não anula a outra. Já está mais do que na hora de iniciativas assim entrarem no nosso radar.
Abraço e, mais uma vez, parabéns pelo blog.
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